quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cinema 2007.19

HAIRSPRAY - EM BUSCA DA FAMA (hairspray, eua, 2007) 117'
de Adam Shankman; com John Travolta, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken, Nikki Blonsky.
dist.: Playarte; L.N.: 26/10/07



Sinopse: O ano é 1962 - os anos 50 já acabaram e a mudança está no ar. O sonho de todo adolescente da época é aparecer no "The Corny Collins Show", o programa de dança mais famoso da TV. A jovem Tracy Turnblad, uma grande garota com um grande cabelo e um coração maior ainda, tem só uma paixão na vida: dançar. Mesmo sendo um tanto gordinha para os padrões locais, ela impressiona os juízes com seu estilo e ganha um espaço na atração.

Logo a garota se torna um sucesso, ameaçando a hegemonia de Amber von Tussle. O público ama Tracy. Mas a disputa se torna pessoal mesmo quando as duas passam a lutar pelo amor do jovem Link. Na batalha pela coroa de Miss Auto Show, no entanto, os conceitos de Tracy mudam quando ela descobre o preconceito racial - e resolve usar a sua fama para lutar em nome da integração. A confusão está armada. Baseado no premiado musical da Broadway.

Refilmagem do longa Hairspray - E Éramos Todos Jovens (1988) de John Waters (ele aparece em uma pequena ponta, logo na abertura da sequência "Good Morning Baltimore"). O clima do filme é de alto-astral. Qualquer motivo é uma deixa para os persongens começarem a cantar. Mas mesmo assim o filme não perde o pique. Pois as músicas giram em torno do contexto do proposto.

Sei que vi o primeiro Hairspray de 1988, ainda em video VHS, mas não me recordo dele. Portanto não posso fazer uma comparação entre ambos. Mas o novo Hairspray é vibrante, com os atores dando conta do reacado. John Travolta como a mãe gorda e sob uma pesada maquiagam (sem dúvida um chamariz para o filme), Christopher Walken como o pai meio-boboca, uma Michelle Pfeiffer perfeita como a mãe dominadora da patricinha (tanto que só a reconheci da metade do filme pra lá, e sem falar que esse é o terceiro filme - em menos de dois meses - que vejo, tendo a Michelle como protagonista - os outros foram Nunca É Trade Para Amar e Stardust) e por fim, mas não menos importante, a estreante Nikki Blonsky como a gordinha simpática que ama dançar e quer promover a igualdade numa sociedade racista, tendo como bandeira a dança pra os males espantar. Muito bom!

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Visto na sala 2 do UCI Recife ($ 6,5), terça-feira, 13/11 às 16h10.

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