sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Cinema 2007.23

O MAGNATA (bra, 2007)
de Johnny Araújo; com Paulo Vilhena
dist.: Buena Vista; L.N.: 16/11/07


Sinopse: Magnata (Paulo Vilhena) é um astro do rock que ganhou muito dinheiro com a carreira, mas que na verdade financia suas extravagâncias com o dinheiro deixado de herança por seu pai. Imaturo e deslumbrado com o sucesso, Magnata vê sua vida mudar após conhecer Dri (Rosanne Holland), por quem se apaixona. Mas no mesmo dia em que isto acontece Magnata comete o maior erro de sua vida, o que faz com que seus sonhos se tornem verdadeiros pesadelos.

O filme parte de uma premissa interessante, mas no decorrer da história mostra-se perder de rumo. Nada contra o final em aberto. Particularmente adoro finais em aberto pois nos faz interagir com o filme. Não nos dando tudo mastiga e pronto. O final de SUPEBAD mesmo, nos deixa a dúvida: rolou ou não rolou entre os amigos? Ou mesmo MAR ABERTO, neste filme em particular que mostra o drama de um casal de namorados esqeucido em pleno mar aberto, como o próprio título nos entrega. Mas teve gente que odiou por não mostrar um final "fechado". O diretor acertadamente deixou em aberto de propósito para nós tirarmos nossas conclusões. E não existe o que tirar, pois o que se pode esperar de duas pessoas em mar aberto, rodeadas de tubarões?
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Portanto o problema em O MAGNATA (escrito pelo Chorão da banda Charlie Brow Jr.) não seria o final "em aberto", mas sim a falta de rumo que o filme toma a partir de certo momento, da metade pro final sendo mais exato. O tamanho da vingança pretendida pelo bandido da história só porque um zé mané foi pra cadeia, pra mim, não se sustenta. E sem falar de Marcelo Nova como a consciência do Magnata, totalmente desperdiçado e sem nenhuma aparentemente. Se todo mundo tivesse uma consciência dessas, com certeza fariam a mesma coisas que o Magnata faz no filme.
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Visto na sala 4 do BOX Cinemas com convite (4), quarta-feira, 05/12 às 18h40.

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